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Governo pode deixar o gás de cozinha mais caro em 2024

O governo brasileiro está considerando o retorno dos impostos sobre combustíveis, indicando um potencial acréscimo de R$2,18 no valor do gás de cozinha a partir do próximo ano. Essa medida, parte dos esforços para equilibrar as contas públicas, representa um desafio financeiro para os consumidores, podendo impactar diretamente os orçamentos domésticos.

Se essa decisão se concretizar integralmente, os consumidores devem sentir um impacto direto em seus orçamentos, prevendo um acréscimo de aproximadamente R$2,18 no valor médio do botijão de gás, que atualmente está em torno de R$101,32, de acordo com dados da Petrobras.

Essa possível medida faz parte dos esforços do governo para equilibrar as contas públicas, buscando diminuir o déficit. No entanto, ela não está isenta de consequências, uma vez que esse aumento nos impostos poderia contribuir para um aumento na inflação, afetando não apenas o gás de cozinha, mas possivelmente outros setores da economia.

O contexto histórico dessa decisão é importante: essa redução de impostos sobre o diesel, gás de cozinha e biodiesel teve início durante a gestão anterior, em 2022, como resposta a desafios geopolíticos e eleitorais. Apesar da transição de governo, essa redução foi mantida por algum tempo, mas outros combustíveis já viram seus impostos retornarem aos níveis normais.

A busca do governo em zerar o déficit público até 2024 implica na necessidade de uma arrecadação adicional substancial, estimada em R$168 bilhões para o próximo ano. A possibilidade de manter a redução dos impostos é remota, considerando a perda de arrecadação já observada nos primeiros meses deste ano.

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