Na última segunda-feira (11), o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, instigou as empresas a reavaliarem suas estruturas salariais, defendendo a oferta de remunerações mais elevadas aos trabalhadores brasileiros.
Em uma iniciativa conjunta do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), um pacto foi proposto visando unir oportunidades a condições de trabalho mais vantajosas.
O que diz o Governo
O ministro Marinho destacou a importância de as empresas avaliarem se suas estruturas salariais estão alinhadas ao nível de lucratividade, garantindo que os ganhos estejam compatíveis com a oferta de salários mais atrativos.
O documento resultante dessa parceria traz compromissos para os governos em todas as esferas, bem como para as empresas, sindicatos e o terceiro setor, promovendo a inclusão produtiva da juventude.
Em paralelo a essa discussão, o governo brasileiro está promovendo a necessidade de aumento do salário mínimo.
Com previsão de entrada em vigor em 1º de janeiro, a medida beneficiará os trabalhadores já no início do ano, embora exista a possibilidade de que o aumento real só seja implementado alguns meses depois.
Em caso de atraso na aplicação do reajuste, os empregadores deverão realizar o pagamento retroativo referente aos meses em que o aumento não foi concedido aos trabalhadores.
Além dos trabalhadores formais, outros grupos de cidadãos brasileiros também serão impactados pelo reajuste, incluindo aqueles que recebem benefícios sociais calculados com base no salário mínimo.
Quem mais receberá o benefício?
Dentre esses beneficiários estão os cidadãos que recebem o Benefício da Prestação Continuada (BPC) e aqueles que recebem benefícios do INSS, como aposentadorias, pensões e seguro-desemprego.
A proposta visa não apenas melhorar as condições salariais, mas também proporcionar impacto positivo em diversas camadas da sociedade brasileira.