Nesta segunda-feira (9), trabalhadores do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal iniciaram uma greve por tempo indeterminado. A paralisação ocorre após a rejeição da proposta de reajuste salarial oferecida pela Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN). A decisão foi tomada em assembleias realizadas em diversas regiões do país, refletindo a insatisfação dos trabalhadores com os termos apresentados.
Entre as principais reivindicações da categoria estão reajustes salariais que compensem a perda do poder aquisitivo, além de melhorias em benefícios e condições de trabalho. A FEBRABAN propôs um aumento de 4,64% para 2024, com um ganho real de 0,7%, o que foi considerado insuficiente pelos bancários.
Além disso, a oferta incluiu um reajuste de 15% nos pisos salariais e a criação de 3.000 vagas de formação para mulheres na área de tecnologia, entre outros pontos. No entanto, a proposta foi rejeitada pela maioria dos trabalhadores, que esperavam avanços mais significativos.
Instituições financeiras
As negociações também envolveram temas específicos para o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. O Banco do Brasil ofereceu revisão de cargos, criação de novas funções e melhorias na participação nos lucros e resultados (PLR). Já a Caixa propôs flexibilização de jornada, melhorias em benefícios para funcionários com dependentes e a retomada de cargos de caixa e tesoureiro.
Com a greve, espera-se um impacto significativo no atendimento ao público, com possíveis atrasos em transações e restrições em serviços essenciais. A paralisação coloca pressão sobre as instituições financeiras para que novas negociações sejam conduzidas em busca de um acordo que atenda às expectativas da categoria.