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Horário de verão vai voltar para minimizar efeitos da crise hídrica?

Na última segunda-feira (9). o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o vice-presidente Geraldo Alckmin, mencionaram a possibilidade do retorno do horário de verão, devido ao risco de apagões no país. A medida pode ser implementada ainda este ano. Durante um evento em Brasília, Silveira afirmou que estudos estão em andamento para avaliar o retorno da prática.

Silveira utilizou como argumento a aprovação popular em pesquisas de opinião, apesar de haver divisões na sociedade. O momento foi descrito como “crítico”, reforçando a necessidade de ações para assegurar o fornecimento de energia.

Alckmin, por sua vez, defendeu que não haverá falta de energia, mas sugeriu o horário de verão como uma alternativa viável para economizar. Ele também mencionou a importância de campanhas para evitar o desperdício de energia.

Medidas preventivas

Embora o governo federal negue o risco de apagões, medidas preventivas estão sendo adotadas. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) orientou o acionamento de usinas termelétricas para aumentar a oferta de energia, o que elevou o custo para os consumidores. Desde este mês, a bandeira tarifária vermelha foi ativada, com acréscimo de R$ 4,463 a cada 100 kWh consumidos.

Além disso, a operação da Usina Termopernambuco foi adiantada para garantir o suprimento nos próximos meses, e o ONS anunciou outras ações para fortalecer o sistema elétrico, como a aceleração de obras de linhas de transmissão. 

Recentemente, um apagão atingiu Acre e Rondônia, gerando preocupação sobre a capacidade do sistema. O horário de verão, extinto em 2019, pode voltar a ser uma solução para aliviar a pressão sobre o consumo de energia.

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