A Coluna Financeira é um site dinâmico e sem enrolação, com foco em cartões de crédito, financiamentos, empréstimos e programas sociais.

Imposto de renda isento para idosos com comorbidades? Como conseguir?

Em uma iniciativa legislativa inovadora, o Projeto de Lei 4425/23 busca isentar idosos portadores de comorbidades do pagamento do Imposto de Renda. O texto em questão estabelece que a definição das comorbidades elegíveis para a isenção ficará a cargo do Ministério da Saúde. Atualmente, o projeto está sob análise na Câmara dos Deputados, aguardando deliberação.

A proposta visa realizar modificações na Lei 7.713/88, que já concede isenção do Imposto de Renda para pessoas com diversas condições. Desse modo, a lista foi modificada e aumentou o número de doenças que podem ser consideradas para isenção, veja abaixo quais são elas:

  • Alienação mental;
  • AIDS;
  • Cardiopatia grave;
  • Cegueira;
  • Tuberculose ativa;
  • Paralisia irreversível;
  • Neoplasia maligna;
  • Hepatopatia grave;
  • Nefropatia grave;
  • Parkinson;
  • Hanseníase;
  • Fibrose Cística;
  • Esclerose Múltipla;
  • Doença de Paget (avançada);
  • Contaminação por radiação.

O deputado Luciano Amaral (PV-AL) é o responsável pela apresentação do projeto, enfatizando a necessidade de ampliar essa lista. Ele argumenta que as condições atualmente contempladas possuem limitações que demandam atenção, justificando a inclusão de novas comorbidades.

Como ficam os idosos?

Em relação aos idosos, o projeto destaca que a isenção do Imposto de Renda é atualmente aplicada apenas para proventos superiores ao valor de R$ 2.112. 

O deputado Amaral ressalta que os aposentados e idosos com comorbidades enfrentam despesas significativas relacionadas à saúde, impactando sua capacidade de contribuição com o Imposto de Renda.

Os próximos passos para o projeto incluem sua análise e votação na Câmara dos Deputados, onde parlamentares discutirão a viabilidade e os benefícios dessa medida. 

A proposta busca aliviar o ônus financeiro dos idosos com condições de saúde agravadas, proporcionando um alívio fiscal e reconhecendo a complexidade das despesas médicas enfrentadas por essa parcela da população.

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.