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Imposto sobre veículos está de volta e deixa muita gente com raiva

O anúncio do retorno do imposto sobre veículos importados pelo Governo Federal a partir de 2024 está causando revolta entre os motoristas, especialmente os adeptos de carros elétricos e híbridos. Esta medida, revelada pelo Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex-Camex), busca impulsionar a produção local e acelerar a descarbonização da frota brasileira, porém, está gerando controvérsias.

A decisão de reimplantar gradualmente o imposto visa fomentar a fabricação de veículos elétricos e híbridos dentro do país, mas a forma como isso será implementado tem gerado descontentamento. Os aumentos previstos no tributo, escalonados até 2026, estão diretamente ligados ao tipo de veículo e ao seu nível de eletrificação. Isso significa que carros híbridos, híbridos plug-in, veículos elétricos e até mesmo caminhões elétricos serão impactados por aumentos que podem chegar a 35% nesse período.

Além disso, a imposição de cotas para importações com isenção do imposto até junho ou julho de 2026 tem gerado apreensão entre as empresas do setor. A obrigação de respeitar essas cotas por modelo, com prazo estabelecido até o final do primeiro semestre de 2026, coloca uma pressão adicional sobre as importações.

O sentimento predominante entre os motoristas e entusiastas desses veículos é de frustração. Muitos veem nesse movimento um retrocesso nos avanços em direção a uma mobilidade mais sustentável e acessível. A expectativa de ver um mercado mais diversificado e acessível a tecnologias limpas e eficientes parece ser desafiada por essa medida governamental.

Enquanto o Governo justifica a medida como um impulso para a indústria nacional, muitos veem o retorno do imposto como um obstáculo à disseminação de tecnologias mais sustentáveis e uma limitação ao acesso a veículos mais ecológicos.

O debate sobre os impactos dessas medidas segue acalorado, com opiniões divergentes sobre o real impacto na indústria automobilística e na transição para um futuro mais verde e eficiente no país.

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