Incrível, o valor que Romário recebe todo mês como senador
O ícone do futebol brasileiro, Romário, cujo nome está intrinsecamente ligado a conquistas memoráveis nos gramados, enfrenta agora uma outra partida, desta vez nos corredores burocráticos da política e das finanças.
Com uma trajetória que o consagrou como herói do tetracampeonato mundial e artilheiro com mais de mil gols, Romário sempre esteve rodeado de glórias, títulos e salários milionários. Contudo, a fortuna declarada pelo ex-jogador não parece abranger todos os seus proventos ao longo da carreira.
Quanto ganha o senador?
Ao lançar-se na disputa eleitoral para o Senado em 2022, Romário reportou um patrimônio de R$ 5,58 milhões ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Este montante inclui créditos provenientes de empréstimos, um imóvel na Zona Norte, uma luxuosa moto BMW, participações em empresas, depósitos bancários e investimentos.
Porém, recentes revelações sugerem que há mais a ser considerado. Segundo informações do jornal O Globo, o ex-jogador teria omitido cerca de R$ 6,7 milhões em sua declaração patrimonial. Este valor corresponde a uma Ferrari, avaliada em R$ 923,2 mil, e uma propriedade na Barra da Tijuca, estimada em R$ 5,8 milhões.
A ausência desses ativos na declaração oficial levanta questionamentos sobre a transparência dos registros. Apesar de não estarem registrados em seu nome, documentos judiciais confirmam a propriedade dos bens em nome do parlamentar.
Salários exorbitantes
Além das controvérsias patrimoniais, a carreira de Romário é marcada por salários substanciais. Em seu auge, no final dos anos 90 e início dos anos 2000, ele figurava entre os atletas mais bem remunerados do Brasil.
Levantamentos indicam que o ex-atacante chegou a receber cerca de R$ 450 mil por mês em 2000, montante que, ajustado pela inflação, equivaleria a aproximadamente R$ 2,7 milhões nos dias atuais.
A riqueza de Romário, tanto declarada quanto supostamente omitida, lança luz sobre a complexidade das finanças e das obrigações legais dos indivíduos públicos.
Enquanto seu legado esportivo permanece imaculado, sua incursão na política e as questões financeiras que a acompanham pintam um quadro mais complexo da vida pós-futebol do ícone brasileiro.