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INSS quer combater fraudes em atestados com uso de IA

Na última semana, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) divulgou a adoção de um novo sistema com inteligência artificial para detectar fraudes em atestados médicos utilizados em solicitações de benefícios, como o auxílio-doença.

Segundo informações do INSS, a ferramenta projetada para identificar fraudes em atestados médicos começou a ser aplicada pela Previdência Social em dezembro de 2023, com previsão de operação completa somente em 2024.

O principal objetivo é aprimorar a verificação de dados, especialmente no Atestmed, sistema destinado ao envio digital de documentação médica pelos segurados, acessível através do site ou do aplicativo Meu INSS. Atualmente, a análise dos atestados é realizada por meio de amostragem.

Como funcionará a ferramenta?

A ferramenta utilizará inteligência artificial para examinar atestados médicos, verificando a identificação dos médicos, registros no CRM, grafia dos profissionais e padrões de disparos em massa a partir do mesmo IP.

Alessandro Stefanutto, presidente do INSS, afirmou que indivíduos que praticarem fraudes com atestados médicos serão responsabilizados criminalmente, destacando que casos já foram identificados e encaminhados à Polícia Federal.

O INSS tem implementado diversas medidas para reduzir a fila de segurados, incluindo o envio de documentação pela plataforma do INSS, pagamento de bônus a servidores que trabalham fora do horário regular e a adoção da telemedicina no Programa de Enfrentamento à Fila da Previdência Social (PEFPS).

Desafios enfrentados

Em novembro deste ano, uma auditoria conduzida pela Controladoria-Geral da União (CGU) divulgou resultados reveladores. Seis em cada dez pedidos de benefício analisados pelos robôs do INSS foram negados, trazendo preocupações para os contribuintes em busca de aposentadoria.

Essa informação levantou inquietações, representando um aumento em relação ao ano anterior, que rejeitou 45% dos pedidos de benefícios previdenciários. Este percentual é superior aos 65% registrados em 2022.

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