Joaquim Barbosa reaparece e diz tudo o que pensa de Lula
O ex-ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, fez duras críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na última segunda-feira (24), afirmando que o chefe do Executivo é “omisso” e “incapaz de liderar o país” em pautas importantes. As publicações foram feitas no X, e Barbosa não poupou palavras quando o assunto foi a gestão de Lula.
Em uma publicação no X, Barbosa escreveu: “O presidente da República, também omisso em muitas questões, em cima do muro em outras, conservador ‘à la carte’, é incapaz de liderar o país em várias áreas em que poderíamos avançar significativamente se o natural poder de liderança e persuasão conferido ao ocupante da cadeira presidencial fosse inteligentemente usado para fazer avançar certas pautas que nos colocam na ‘vanguarda do obscurantismo’!”.
Críticas ao Congresso Nacional
Joaquim Barbosa não limitou suas críticas somente ao presidente, mas também atacou o Congresso Nacional. Em suas palavras, o Congresso é “retrógrado” e “um horror”. O ex-ministro ainda declarou que o Brasil está “acéfalo” em inúmeras questões de sociedade.
Barbosa integrou o STF em 2003 a 2014, quando presidiu a Corte de 2012 a 2014, foi indicado ao cargo pelo próprio Lula, tornando-se o primeiro negro a ingressar no Supremo brasileiro.
Apesar da indicação, Barbosa tornou-se um crítico feroz do PT, especialmente durante o julgamento da Ação Penal 470, conhecida como ‘Mensalão’. Como o relator do processo, ele foi responsável pela condenação de diversos congressistas e dirigentes do partido por esquema de compras de voto em troca da aprovação de propostas do governo.
Apoio nas últimas eleições
Apesar de todas as críticas ao PT e ao Lula, Joaquim Barbosa declarou seu apoio ao atual presidente, até então candidato, nas eleições de 2022, quando o petista disputou contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O ex-ministro também se posicionou contra a eleição de Bolsonaro em 2018, quando o ex-presidente concorria contra Fernando Haddad (PT), hoje ministro da Fazenda.