Lista de contribuições que o INSS não considera durante a aposentadoria
Quem está se preparando para a aposentadoria deve estar atento a quais contribuições não são consideradas pelo INSS. A falta de conhecimento sobre esses detalhes pode impactar significativamente o cálculo do tempo de serviço necessário para se aposentar.
Para contribuintes autônomos, o INSS não contabiliza períodos em atraso a menos que as dívidas sejam quitadas. A Receita Federal precisa confirmar que todas as contribuições foram pagas para que esses períodos sejam considerados. Portanto, manter os pagamentos em dia é crucial para não perder anos de contribuição.
Servidores públicos enfrentam outra situação: as licenças-prêmio não usufruídas não entram na contagem para a aposentadoria. Mesmo que o benefício não tenha sido utilizado, esse tempo não pode ser somado para fins de aposentadoria, o que pode causar frustração para aqueles que contavam com esses períodos.
Segurados que recebem benefícios por incapacidade devem ficar atentos ao retorno ao trabalho. O INSS só considera o período de afastamento se houver contribuições intercaladas após a volta ao serviço. Caso contrário, o tempo de afastamento não será contabilizado, o que pode atrasar o momento da aposentadoria.
Além disso, contribuições realizadas antes dos 16 anos geralmente não são consideradas, exceto em casos específicos. Atividades rurais por menores de 12 anos, antes da Constituição de 1988, podem ser reconhecidas, mas dependem de comprovação. Estudantes em escolas técnicas e estagiários também devem optar por contribuir se desejam que esses períodos sejam contabilizados para a aposentadoria.
Entender essas regras é essencial para garantir uma aposentadoria sem surpresas e assegurar que todos os períodos relevantes sejam considerados.