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Lista por estado da participação dos MEI’s e chega a 26% em um deles

O panorama empreendedor no Brasil está passando por uma notável transformação, conforme evidenciado pelos últimos dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo a pesquisa intitulada “Estatísticas dos Cadastros de Microempreendedores Individuais”, o número de microempreendedores individuais (MEI) atingiu a marca impressionante de 13,2 milhões em 2021. O que é ainda mais surpreendente é que mais da metade desse contingente, cerca de 53%, surgiu nos últimos três anos.

Antes vistos como uma alternativa de trabalho autônomo, os MEIs agora representam uma fatia significativa do tecido empresarial brasileiro. A pesquisa revela que aproximadamente sete em cada 10 empresas ativas no Brasil são MEIs. 

Além disso, esses empreendedores individuais compõem 19,2% do total de ocupados formais, um aumento notável em relação aos 15,2% registrados em 2019. Em outras palavras, dois em cada 10 trabalhadores formais no país agora são MEIs.

Quais são os números por estado?

No entanto, as estatísticas variam consideravelmente em todo o território nacional. No Estado do Rio de Janeiro, por exemplo, a proporção de trabalhadores MEIs se aproxima de três em cada 10. 

Outros estados com uma presença significativa de MEIs incluem Espírito Santo, Bahia, Goiás e Mato Grosso do Sul, todos registrando percentuais acima de 20%.

Esses dados fornecem uma visão abrangente do cenário empreendedor brasileiro, mas é importante ressaltar que esta é a primeira vez que o IBGE conduz uma pesquisa tão detalhada sobre o perfil dos microempreendedores individuais no país. 

Metodologia de pesquisa

A metodologia da pesquisa envolveu o cruzamento de informações de diversas fontes, como Simples Nacional, Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), Cadastro de Pessoa Física (CPF), Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e Cadastro Central de Empresas (Cempre), proporcionando uma análise robusta e abrangente.

À medida que a economia brasileira continua a evoluir e se adaptar às circunstâncias em constante mudança, o papel dos microempreendedores individuais parece se fortalecer ainda mais. 

Suas contribuições não apenas impulsionam o crescimento econômico, mas também desempenham um papel vital na criação de oportunidades de emprego e na resiliência do mercado de trabalho em meio a desafios como a recente crise pandêmica.

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