O Bolsa Família, programa de transferência de renda que tem como principal objetivo ajudar as famílias brasileiras em situação de pobreza e vulnerabilidade social, voltou oficialmente em março deste ano e algumas perguntas sobre o benefício ainda estavam sem resposta. Um dos principais questionamento era se o governo Lula pagaria o 13° do auxílio para as famílias.
Para sanar a dúvida e dar uma resposta definitiva, o Ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias disse que o governo federal não vai retornar com o pagamento extra do subsídio. Em entrevista ao Estadão, ele disse que o Bolsa Família não é um contrato de remuneração ou de salário e sim, como o nome diz, uma bolsa.
O benefício contou com o 13° no ano de 2019, quando o Brasil ainda era governado por Jair Bolsonaro (PL). A partir disso, a oposição ao presidente Lula cobra do governo que seja retomado o pagamento adicional aos beneficiários.
Wellington Dias, ainda para o Estadão, relatou que o fato ocorrido em 2019 se tratou muito mais de um processo político. “Tivemos um momento [durante o qual o 13º do Bolsa Família foi pago] muito mais pensando em estratégia eleitoral. Mesmo assim, em um ano apenas, 2019, em que se teve o pagamento extra. A partir daí, não teve mais. Isso mostra que era um ponto fora da linha, que o próprio governo anterior deve ter avaliado e visto que era um equívoco”, afirmou.
Ainda de acordo com o ministro, não existem planos para alterar o benefício e o essencial agora é cumprir com o que já foi acordado, que é o valor de R$ 600 para cada família com os adicionais de R$ 75,00 e R$ 50,00 de crianças e adolescentes.