Segundo dados do Governo Federal, até outubro deste ano, mais de 1,8 milhão de empresas encerraram suas atividades em 2023. São Paulo se destaca como o estado mais afetado. A maior parte desses fechamentos são Empresários Individuais, o que sinaliza a vulnerabilidade desse segmento.
São Paulo, um dos principais pólos econômicos do país, lidera a lista com 521.265 empresas fechadas. Minas Gerais e Rio de Janeiro também apresentaram números alarmantes, com 206.582 e 154.644 empresas encerradas, respectivamente. A distribuição por natureza jurídica revela que o impacto maior recaiu sobre os Empresários Individuais, com 1.544.746 negócios encerrados, seguidos pelas Sociedades Limitadas, com 269.767 empresas fechadas.
Esse fenômeno reflete não apenas números, mas implicações profundas para a economia e o empreendedorismo no Brasil. Apesar de 3.353.531 novas empresas terem sido abertas no mesmo período, o saldo negativo foi de mais de 1 milhão de encerramentos.
A predominância de Empresários Individuais entre as empresas fechadas evidencia a fragilidade desse modelo diante de desafios econômicos, burocráticos e competitivos. Mesmo representando a maior parte das empresas ativas no país, a vulnerabilidade desses negócios ressalta a necessidade de políticas e suportes específicos para esse segmento.
O fechamento de empresas não apenas impacta o mercado de trabalho, mas também sinaliza dificuldades estruturais e demanda por medidas que promovam a resiliência e a sustentabilidade dos empreendimentos. O desafio persiste em transformar essas estatísticas em políticas mais efetivas de apoio ao empreendedorismo, garantindo um ambiente mais favorável para o desenvolvimento e a manutenção das empresas no Brasil.