Sob o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, o Brasil enfrenta uma mudança econômica significativa, com projeções indicando que os principais beneficiários serão os mais ricos da sociedade. Ao contrário dos primeiros mandatos, onde houve uma ascensão da classe média, agora de acordo com especialistas a classe A irá colher os maiores frutos, enquanto as camadas mais pobres enfrentam perspectivas mais modestas de crescimento econômico.
De acordo com a consultoria Tendências, a classe A está destinada a experimentar um aumento substancial na sua massa de renda real nos próximos anos, com uma taxa de crescimento de 3,9% ao ano entre 2024 e 2028. Enquanto isso, a classe D/E, representativa das camadas mais pobres da população, verá um crescimento muito mais modesto, de apenas 1,5% em média.
Os ganhos de capital dos mais privilegiados, como empresários e investidores, serão os principais impulsionadores desse aumento na renda. A expectativa é que, mesmo com possíveis reduções na taxa básica de juros, como a Selic, as taxas de juros brasileiras permaneçam altas devido às políticas econômicas dos Estados Unidos, o que beneficiará os investimentos dos mais ricos.
Entretanto, essa realidade contrasta com o passado recente, quando o país desfrutava de uma conjuntura favorável, marcada por reformas estruturais, crescimento econômico global e aumento nos preços das commodities exportadas pelo Brasil. Agora, as condições econômicas não são tão otimistas para impulsionar a ascensão social, especialmente para as camadas mais baixas da população.