Mato Grosso do Sul está se consolidando como um polo mineral de destaque no Brasil. Entre 2020 e 2024, o Valor da Produção Mineral (VPM) no estado atingiu impressionantes R$11,8 bilhões, refletindo a rica diversidade de recursos minerais da região, que vão desde água mineral até lítio e terras raras. Este crescimento expressivo está transformando o estado em um verdadeiro Eldorado da mineração.
O impacto econômico é significativo. Em 2023, Mato Grosso do Sul arrecadou R$80,4 milhões em royalties, posicionando-se como a sétima maior arrecadação do país. A produção bruta de minerais alcançou R$334,48 milhões, enquanto o beneficiamento gerou R$11,21 bilhões. Este avanço é impulsionado por tecnologias avançadas que têm otimizado os processos industriais e contribuído para a sustentabilidade.
A Lhg Mining é um dos principais atores neste cenário, com um investimento robusto e uma força de trabalho de 3.500 colaboradores. A empresa explora minas em Santa Cruz e Urucum, localizadas em Corumbá e Ladário, focando na extração de ferro e manganês. Em 2023, a produção de manganês atingiu 450 mil toneladas, com planos para dobrar essa quantidade até 2025.
O estado também está de olho no futuro. A diversificação mineral, com foco em terras raras e lítio, é uma prioridade. Com investimentos previstos de US$64,5 bilhões no setor mineral brasileiro entre 2024 e 2028, Mato Grosso do Sul está se preparando para se tornar um dos cinco maiores estados mineradores do Brasil.
Investimentos em infraestrutura, como a revitalização da ferrovia Malha Oeste e a melhoria da hidrovia do rio Paraguai, são esperados para fortalecer ainda mais o setor. Com uma estratégia voltada para a inovação e sustentabilidade, Mato Grosso do Sul se posiciona como um líder emergente na mineração nacional e internacional.