A partir de 2025, uma nova porta se abre para as mulheres brasileiras que sonham em servir nas Forças Armadas. Em uma decisão histórica, o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, em conversa com os comandantes militares, anunciou que o alistamento militar será permitido para mulheres. Isso significa que aquelas que completarem 18 anos em 2025 poderão ingressar na carreira de soldado em 2026.
Essa mudança representa um marco na história das Forças Armadas do Brasil. Até então, as mulheres podiam integrar as fileiras militares apenas através de escolas de formação de oficiais, não por meio de alistamento como os homens. Agora, elas terão a oportunidade de se alistar e seguir a carreira de soldado no Exército, Marinha ou Aeronáutica, sem a obrigatoriedade que recai sobre os homens.
Entretanto, a decisão não foi isenta de controvérsias. Desde o início do ano, o tema gerou debates acalorados, com argumentos baseados na “fisiologia feminina”. Houve quem alegasse que características biológicas poderiam comprometer o desempenho das mulheres em funções de combate. Esse embate chegou ao Supremo Tribunal Federal, onde a Advocacia-Geral da União se manifestou contrária à entrada de mulheres em tais funções.
Apesar das divergências, a notícia é uma vitória para a igualdade de gênero e a inclusão nas Forças Armadas. Permitir que mulheres ingressem através do alistamento é um passo importante para ampliar as oportunidades e reconhecer o potencial das mulheres no serviço militar. Agora, cabe às jovens brasileiras que desejam seguir essa carreira se prepararem para os desafios que virão, contribuindo assim para um futuro mais inclusivo e diversificado nas Forças Armadas do país.