A tag, um adesivo colocado no para-brisa dos veículos, tem se tornado cada vez mais comum no Brasil, facilitando o pagamento automático em pedágios e estacionamentos. Este sistema permite a passagem sem a necessidade de parar para realizar o pagamento, através de comunicação direta com as cancelas. Diversas empresas, como Sem Parar, Tag Itaú, C6 Tag, NuTag, Taggy e Veloe, oferecem este serviço.
No entanto, motoristas podem se surpreender ao receber multas, mesmo utilizando a tag. Isso ocorre quando o pagamento não é registrado pelo sistema da concessionária da rodovia, resultando em uma penalidade por evasão de pedágio. Essa situação pode ser desencadeada por falhas técnicas na tag ou saldo insuficiente.
Se o pagamento automático não for registrado, o motorista tem o direito de recorrer da multa. É importante apresentar provas de que o pagamento foi feito corretamente e solicitar uma compensação por danos morais, se aplicável. Caso a tag apresente problemas, o condutor deve procurar ajuda de um atendente para resolver a situação, a fim de evitar penalidades indevidas.
Para verificar a existência de multas, o motorista deve contatar a concessionária responsável pela rodovia, como CCR Rodovias ou EcoRodovias. Recursos contra as multas devem ser direcionados à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para rodovias federais, e ao órgão autuador para rodovias estaduais e municipais.
As multas podem ser aplicadas por fiscais da Polícia Rodoviária Federal (PRF) ou por equipamentos de videomonitoramento das concessionárias, reforçando a importância de manter a tag e o sistema de pagamento em bom funcionamento para evitar surpresas desagradáveis nas estradas.