Uma simples moeda de 10 centavos, datada de 1995, tornou-se um tesouro cobiçado por colecionadores em todo o Brasil, alcançando valores até 2400 vezes acima de seu valor nominal. Emitida em homenagem à FAO (Programa de Distribuição de Alimentos), essa moeda específica é agora uma verdadeira raridade, com uma história que aumenta seu apelo entre entusiastas numismáticos.
A escassez dessa moeda remonta à sua distribuição limitada em 1995, com pouco mais de 1 milhão de exemplares impressos. Essa tiragem, considerada baixa no universo dos colecionáveis, é o principal fator que contribui para a sua elevada valorização ao longo dos anos. Hoje, colecionadores estão dispostos a pagar até R$200 por um exemplar dessa peça única.
O estado de conservação torna-se um critério crucial para determinar o valor dessa moeda rara. As classificações variam de “Muito Bem Conservadas” (MBC), com pelo menos 70% da aparência original, até “Flor de Cunho”, que não apresenta nenhum desgaste ou manuseio, mantendo sua condição original.
Os valores também refletem essa diferenciação. Uma moeda em MBC pode ser adquirida por R$100, enquanto a soberba, com pelo menos 90% dos detalhes originais preservados, tem um preço de mercado de R$130. Para aquelas classificadas como Flor de Cunho, o valor chega a R$180. Exemplares que apresentem um erro de data podem alcançar impressionantes R$240, tornando-os ainda mais desejados pelos colecionadores.
A busca por essas relíquias monetárias não se limita apenas a ambientes tradicionais. Colecionadores têm explorado plataformas online, como eBay, Mercadolivre, Amazon e Shopee, além de participarem ativamente de leilões de itens raros.