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Município mais pobre do Brasil tem renda média de apenas R$ 27,17

Um recente estudo conduzido pelo renomado economista Marcelo Neri, diretor do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas (FGV Social), oferece novas perspectivas sobre a distribuição da riqueza no Brasil. Intitulado “O Mapa da Riqueza no Brasil”, o trabalho não apenas confirma a já conhecida realidade da pobreza no país, mas também revela dados alarmantes sobre as condições econômicas nas regiões Norte e Nordeste.

De acordo com as análises apresentadas, as regiões Norte e Nordeste permanecem como os epicentros da pobreza no Brasil. 

O estudo revela que os piores indicadores de renda média estão concentrados nessas áreas, destacando um cenário desafiador para milhões de brasileiros.

Ao examinar os rankings dos cinco piores colocados em renda média, tanto a nível estadual quanto municipal, torna-se evidente a predominância dessas regiões. 

Estados como Maranhão, Pará, Alagoas, Piauí e Ceará ocupam os primeiros lugares na lista, com rendas médias mensais que estão significativamente abaixo da média nacional.

Municípios na lista

No que diz respeito às capitais, a situação não é diferente. Macapá lidera o ranking com uma renda média mensal de R$ 980, seguida por Manaus e Rio Branco, cujos índices de renda também estão muito aquém do ideal. 

Boa Vista e Porto Velho completam a lista das cinco capitais com os piores indicadores de renda.

Entretanto, é nos municípios que os números se tornam ainda mais alarmantes. Com rendas médias mensais abaixo de R$ 40, os habitantes de cidades como Matões do Norte, Aroeiras do Itaim, Primeira Cruz, Assunção do Piauí e Chaves enfrentam desafios econômicos extremos, refletindo uma realidade de extrema vulnerabilidade social.

Diante desses dados, o estudo de Marcelo Neri destaca a urgência de políticas públicas eficazes que visem mitigar a pobreza e promover o desenvolvimento socioeconômico nessas regiões.

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