Novo robô de Elon Musk vai chegar chutando a porta e promete valorizar a Tesla para R$ 125 tri
Elon Musk afirmou que a Tesla poderá começar a vender seu robô humanóide Optimus até o final de 2025, prevendo que isso elevaria o valor de mercado da empresa para US$25 trilhões. Atualmente, a Tesla vale US$558 bilhões, enquanto a Apple, para comparação, tem uma capitalização de mercado de US$3,25 trilhões, segundo a Forbes.
Especialistas consideram possível, mas improvável, que o Optimus gere receita significativa no curto prazo. A produção deve começar em 2025, com “alguns milhares” de unidades sendo usadas nas fábricas da Tesla.
Musk acredita que a Tesla está bem posicionada no desenvolvimento de robôs humanóides. Animesh Garg, do Instituto de Tecnologia da Geórgia, descreve o cronograma de Musk como “agressivo, mas realista”, enquanto Jonathan Aitken, da Universidade de Sheffield, o vê como “ambicioso, mas não fora de questão”.
A expectativa é que o Optimus possa realizar tarefas simples inicialmente. Garg espera que o robô seja lançado com membros, mas questiona sua capacidade para tarefas mais complexas como abrir janelas e portas no curto prazo. Christian Hubicki, da Florida State University, alerta para a dificuldade de entregar robôs realmente úteis a curto prazo, destacando a importância da confiabilidade e robustez dos robôs.
O desenvolvimento de robôs humanóides enfrenta desafios técnicos significativos, tanto em hardware quanto em software. A generalização através da Inteligência Artificial é crucial para tornar os robôs funcionalmente viáveis, conforme apontado por Aitken.
Especialistas são céticos quanto ao potencial de receita dos humanóides em comparação com o negócio automobilístico da Tesla. Gordon Johnson, da GLJ Research, criticou as previsões de Musk, chamando-as de “absurdas” e “fraude limítrofe aos investidores”. Segundo Johnson, empresas que trabalham com humanóides há décadas não alcançaram o nível prometido por Musk para 2025.
Embora os robôs humanóides tenham progredido nos últimos anos, especialistas como Hubicki afirmam que falta um caso de uso convincente que sugira um mercado massivo iminente.