Nova tecnologia pode acabar com o uso de chips de celulares no Brasil
O Brasil está à beira de uma revolução tecnológica que promete eliminar os chips de celular físicos, conhecidos como SIM cards. A nova tecnologia, chamada eSIM, já é uma realidade em várias partes do mundo e começa a ganhar espaço no país.
O eSIM, ou SIM virtual, é integrado diretamente nos dispositivos, permitindo que os usuários adicionem várias linhas de telefone sem a necessidade de trocar cartões físicos. Essa inovação proporciona maior praticidade, pois o processo de ativação pode ser feito digitalmente, sem a espera pela entrega de um chip.
Dados da Juniper Research revelam que já existem 1,2 bilhão de dispositivos com eSIM no mundo. A expectativa é que, nos próximos anos, metade das 8,05 bilhões de linhas ativas globalmente seja conectada via eSIM. Essa transição é impulsionada pela necessidade de maior conveniência e pela capacidade de usar múltiplas linhas em um único aparelho.
Além de smartphones, o eSIM abre portas para dispositivos conectados, como eletrodomésticos inteligentes e wearables. Os viajantes também se beneficiam, pois podem ativar linhas temporárias ao chegar em outro país, sem a necessidade de comprar um chip local.
No entanto, a adoção do eSIM no Brasil ainda está em fase inicial, com disponibilidade restrita a alguns modelos de smartphones. As operadoras, como Vivo, Claro e Tim, estão se adaptando a essa nova realidade, repensando seus modelos de negócios, já que a ativação digital substituirá as vendas de chips físicos.
Com a tecnologia avançando rapidamente, o futuro sem SIM cards físicos parece mais próximo do que nunca. Os consumidores devem se preparar para essa mudança e aproveitar as inovações que o eSIM promete trazer.