Em um recente encontro voltado para as áreas do comércio e serviços, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, abordou uma temática crucial relacionada a um novo programa denominado Desenrola, destinado à renegociação de dívidas para empresas inadimplentes.
Durante a abertura do fórum, Alckmin compartilhou sua visão, destacando o programa Desenrola Brasil como um modelo a ser seguido.
Vale ressaltar que o vice-presidente assume interinamente a Presidência da República devido à viagem internacional do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Alckmin defende o novo Desenrola
Alckmin não apenas apresentou o novo programa, mas também defendeu suas propostas para a desoneração da folha de pagamentos em setores específicos da economia.
Ele enfatizou que essas medidas poderiam ser implementadas após o encerramento do debate sobre a reforma tributária, ainda em análise no Congresso Nacional.
Uma das sugestões do vice-presidente seria substituir a desoneração da folha de pagamento por um percentual do faturamento, fornecendo alternativas em um momento desafiador para o setor econômico.
Como ficam as empresas depois do veto de prorrogação?
A prorrogação da desoneração da folha de pagamentos para 17 setores foi recentemente vetada por Lula. Essa medida, que estava planejada para vigorar até 2027, foi barrada como parte dos esforços para equilibrar as contas públicas e atingir o objetivo de déficit zero até 2024.
Com as empresas agora enfrentando incertezas, buscam alternativas para reduzir o impacto dessa decisão em seus negócios. Nesse contexto, o novo programa Desenrola proposto por Alckmin surge como uma potencial solução viável.
O equilíbrio financeiro das organizações torna-se crucial para o crescimento econômico, e a renegociação de dívidas, uma prática já comum entre pessoas físicas, pode se tornar uma opção também para as pessoas jurídicas com a implementação do novo Desenrola.