O preço do Bitcoin atingiu um novo recorde histórico neste domingo (15), ultrapassando os US$ 104 mil, equivalente a R$ 635.555,02 no Brasil. A valorização vem em um momento de forte apoio político e institucional às criptomoedas, principalmente nos Estados Unidos. Especialistas apontam que o cenário atual pode desencadear uma nova fase de crescimento sustentável para o ativo digital.
A vitória de Donald Trump nas eleições dos EUA impulsionou ainda mais o mercado cripto. O presidente eleito demonstrou seu apoio às criptomoedas e anunciou a intenção de criar uma reserva estratégica de Bitcoin no primeiro dia de seu mandato. Essa medida poderia elevar o preço do Bitcoin em até 50%, segundo analistas.
A nomeação de David Sacks, bilionário e defensor das criptos, como “Czar de IA e Criptomoedas” também reforça essa postura pró-cripto do novo governo.
Além do apoio político, grandes instituições financeiras, como BlackRock e Fidelity, têm intensificado seus esforços no mercado. A BlackRock, maior gestora de ativos do mundo, recomendou que investidores alocassem de 1% a 2% de seus portfólios tradicionais em Bitcoin. Isso poderia gerar uma demanda adicional de até US$ 50 bilhões.
A crescente adoção de criptomoedas em pagamentos globais, como as integrações feitas pela Stripe, e o crescente interesse por Bitcoin como proteção contra a inflação também estão contribuindo para essa valorização.
Com o aumento da confiança dos investidores e a expectativa de novos marcos regulatórios favoráveis, o futuro do Bitcoin parece promissor. A tendência é que o ativo continue ganhando espaço nas estratégias econômicas de governos e instituições financeiras.