Novo salário mínimo também aumenta férias, FGTS e outros benefícios
A discussão acerca do salário mínimo para o ano de 2024 já está em andamento, trazendo implicações significativas nos benefícios trabalhistas. Atualmente, o piso nacional estabelecido é de R$ 1.320.
Para o próximo ano, as expectativas indicam um aumento de aproximadamente R$ 100, elevando o salário mínimo para cerca de R$ 1.421. Essa projeção está atrelada ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2023, sujeito a variações.
É importante ressaltar que, inicialmente, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) propunha um salário mínimo de R$ 1.389, mas o valor final ficou definido em R$ 1.421 conforme o texto oficial. Esse ajuste terá impactos diretos em aposentadorias, Benefício de Prestação Continuada (BPC) e abono salarial do PIS/PASEP.
Expectativas e Impacto Econômico
A tão aguardada definição do salário mínimo para 2024 gera expectativas entre os trabalhadores regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). As projeções indicam um possível aumento para R$ 1.421, representando um acréscimo significativo de 7,65% em relação ao valor atual.
Essa cifra, ajustada conforme a dinâmica econômica e inflação, teria implicações substanciais nas finanças governamentais. Até o momento, o Governo Lula não oficializou o valor do salário mínimo para 2024 ao Congresso Nacional.
A proposta encaminhada inicialmente foi de R$ 1.389, considerando a inflação e o Produto Interno Bruto (PIB) dos anos anteriores. Contudo, a possibilidade de um salário mínimo de R$ 1.421 é vista como uma medida de proteção contra a inflação, buscando sustentar a economia dos cidadãos.
Se confirmada essa projeção, o salário mínimo superaria as expectativas, apresentando uma valorização de 7,65%, em comparação aos 4,8% estimados para o ano corrente. Esse ajuste também acarretaria um incremento de R$ 45 bilhões nos cofres públicos, ultrapassando o limite orçamentário estipulado pela administração em exercício.
Impacto em diversas áreas
O salário mínimo previsto para 2024 poderá superar os R$ 1.4 mil, impactando benefícios como contribuições e BPC, atingindo um teto de R$ 1.421 mensais para os beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Além disso, férias, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e seguro-desemprego também poderão ser afetados, permitindo que cada trabalhador receba até R$ 1.421. Entretanto, é crucial seguir as regras estabelecidas, incluindo a divisão proporcional do benefício conforme os meses trabalhados.
Empregadores que dispensam o empregado sem justa causa têm direito a verbas rescisórias, compreendendo o fundo FGTS. Além disso, é obrigatório o pagamento de uma multa, geralmente correspondente a 40% do saldo do FGTS dos empregados, como compensação.
O seguro-desemprego, uma espécie de poupança convertida em benefício, é destinado exclusivamente aos trabalhadores demitidos sem justa causa, com um mínimo de um ano de carteira assinada. O valor exato do benefício é calculado com base na média das últimas três remunerações registradas na carteira de trabalho, não podendo ser inferior ao salário mínimo.
O cálculo do valor aproximado ao qual o trabalhador terá direito a receber durante as férias envolve diversos dados, como salário bruto, média de hora extra (opcional), número de dependentes, dias de férias, abono pecuniário, e adiantamento da primeira parcela do 13º salário.