O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) está aprimorando o uso do Atestmed, um sistema que permite a solicitação de auxílio-doença por perícia médica digital. A medida facilita o processo para trabalhadores idosos adoecidos, que não precisarão comparecer pessoalmente à perícia.
Com a digitalização, o governo federal prevê economizar cerca de R$ 9,4 bilhões até 2025, já que a agilidade no atendimento evita o acúmulo de pagamentos retroativos aos segurados. Desde sua implementação, em maio de 2023, o Atestmed já atendeu 1,5 milhão de pessoas.
Nos próximos 30 dias, o governo deve anunciar mudanças para otimizar ainda mais o serviço. A principal alteração será a redução do prazo máximo de licença médica, que passará de 180 para 90 dias. Além disso, prazos padrões serão estabelecidos para determinados tipos de doenças, e, caso o atestado médico sugira um período maior, o segurado será encaminhado para uma perícia presencial. Por exemplo, uma fratura com afastamento padrão de 45 dias poderá ser reavaliada se o atestado sugerir 90 dias.
Outra mudança afetará trabalhadores desempregados, autônomos, rurais e contribuintes individuais, que poderão ter o prazo de concessão do benefício digital reduzido de 30 a 60 dias.
Para utilizar o Atestmed, o trabalhador deve apresentar um atestado médico com seus dados, a descrição da doença e a assinatura do médico responsável. O pedido é feito no portal Meu INSS, onde o segurado preenche uma ficha cadastral e anexa o documento. Depois, basta aguardar a avaliação do perito.
Essa inovação promete agilizar o atendimento, beneficiando especialmente os idosos.