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Ouro invisível achado na África do Sul vale R$ 24 bilhões

Um tesouro oculto está sendo revelado nas profundezas da África do Sul, na região da bacia de Witwatersrand. Estima-se que esse “ouro invisível” possa valer incríveis R$24 bilhões. Dr. Steve Chingwaru, um jovem metalúrgico do Zimbábue, descobriu que vastas colinas de rejeitos nas proximidades das minas de Joanesburgo poderiam conter até 460 toneladas desse ouro em uma investigação recente.

O termo “ouro invisível” refere-se ao ouro encontrado em pequenas quantidades presas dentro de minerais de ouro, não visíveis a olho nu. Essa forma de ouro, muitas vezes menosprezada por sua baixa concentração, pode se tornar uma fonte valiosa de riqueza.

Chingwaru observou que os métodos tradicionais de extração de ouro dos depósitos de rejeitos eram ineficazes, levando-o a buscar técnicas mais eficientes e menos prejudiciais ao meio ambiente. Isso é crucial, pois a poluição resultante da mineração, especialmente a drenagem ácida das minas, representa uma séria ameaça para as águas subterrâneas.

Seu trabalho revelou que apenas 30% do “ouro invisível” estava sendo extraído utilizando os métodos convencionais. Portanto, desenvolver novas abordagens de processamento tornou-se essencial para maximizar a extração desse recurso valioso.

Além do potencial econômico significativo, estimado em R$24 bilhões, o método de Chingwaru também promete benefícios ambientais importantes. Agora, a próxima etapa é determinar se essa nova técnica é economicamente viável para a extração lucrativa do ouro, marcando um momento crucial na busca por essa riqueza escondida sob as colinas da África do Sul.

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