O candidato à prefeitura de São Paulo pelo PRTB, Pablo Marçal, admitiu pela primeira vez que poderá disputar a Presidência da República em 2026. No entanto, ele condicionou sua candidatura a um fato específico: a não participação do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições.
Durante uma sabatina promovida pela Folha de S.Paulo e pelo UOL, Marçal afirmou que só entraria na corrida presidencial se Lula não se candidatar à reeleição. “Se o Lula morrer, eu vou ser candidato a presidente do Brasil. A única condição que eu vou colocar é esta”, declarou o empresário.
Líder nas pesquisas de intenção de voto para a prefeitura paulistana, Marçal também direcionou críticas ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Ele questionou o apoio de Tarcísio ao atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) na disputa pela prefeitura e criticou o perfil político do governador, classificando-o como “neutro demais para um Brasil apaixonado”. Segundo Marçal, Tarcísio não tem a “ousadia” necessária para fazer o país crescer.
Marçal sugeriu que Tarcísio deveria focar em sua reeleição no governo do estado, elogiando o trabalho do governador, mas afirmando que ele deveria “terminar tudo o que está fazendo muito bem feito”.
Além disso, o influenciador e empresário destacou a inelegibilidade de Jair Bolsonaro até 2030, reafirmando sua intenção de se candidatar à presidência caso Lula não participe da disputa. “Nem o Tarcísio da conta, o Bolsonaro vai estar inelegível e eu quero ser presidente do Brasil. Só nessa hipótese”, concluiu.