País europeu se tornou o paraíso dos super ricos; Estes são os motivos
Na Suécia, um país conhecido por suas políticas de esquerda e igualdade social, uma tendência surpreendente está em ascensão: a explosão de super-ricos. Basta uma rápida visita à ilha de Lidingö, perto de Estocolmo, para testemunhar a opulência que se tornou comum entre os mais abastados.
Empresários como Konrad Bergström, com suas propriedades luxuosas e adega de vinhos recheada, são emblemáticos desse fenômeno. O que é notável é que Bergström não está sozinho – a Suécia viu um aumento dramático no número de bilionários, passando de 28 em 1996 para 542 em 2021.
O impulso vem em parte do setor tecnológico, que floresceu na Suécia. O país é apelidado de “Vale do Silício da Europa”, com empresas como Skype, Spotify e Mojang emergindo como líderes globais. O ambiente de negócios favorável e a cultura de colaboração têm sido catalisadores cruciais para esse sucesso.
Outro fator chave é a política monetária do país. Taxas de juros baixas e incentivos fiscais favoráveis têm incentivado o investimento em propriedades e startups de alto potencial, impulsionando a riqueza dos super-ricos.
Apesar das taxas de impostos pessoais que superam os 50%, a Suécia ajustou certos impostos para favorecer os mais ricos, eliminando impostos sobre riqueza e herança, e reduzindo as taxas sobre lucros e dividendos.
Enquanto alguns super-ricos reinvestem em startups de “impacto” e filantropia, críticos apontam para a falta de diversidade entre os mais ricos. Homens brancos continuam a dominar a lista de bilionários, apesar das políticas de igualdade de gênero e da diversidade étnica na Suécia.
A ascensão meteórica dos super-ricos suecos reflete não apenas as mudanças no cenário econômico e político do país, mas também levanta questões sobre a desigualdade e a concentração de riqueza em uma nação que há muito é vista como um exemplo de igualdade social.