A Caixa Econômica Federal iniciou hoje o pagamento da parcela de abril do novo Bolsa Família, com foco nos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 1. Além disso, uma novidade marca este mês: moradores de 178 municípios em situação de emergência ou estado de calamidade pública receberão o benefício nesta quarta-feira, independentemente do NIS.
Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, o programa de transferência de renda do governo federal alcançará 20,89 milhões de famílias neste mês, representando um gasto de R$ 14,19 bilhões.
Adicionais no Bolsa Família
O valor mínimo do benefício é de R$ 600, mas com o novo adicional, o valor médio sobe para R$ 680,90.
Dentre os adicionais, o Benefício Variável Familiar Nutriz destaca-se, oferecendo seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até seis meses de idade.
Além disso, há acréscimos de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos, e de R$ 150 a famílias com crianças de até 6 anos.
Uma mudança significativa implementada este ano é a suspensão do desconto do Seguro Defeso aos beneficiários do Bolsa Família, estabelecida pela Lei 14.601/2023.
Anteriormente concedido a pescadores artesanais durante a piracema, essa medida visa simplificar e fortalecer o programa.
Como funciona o cadastro?
O processo de cadastro também recebeu aprimoramentos, com a integração dos dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS).
Como resultado desse cruzamento de informações, aproximadamente 130 mil famílias foram canceladas do programa devido a renda acima das regras estabelecidas, enquanto outras 120 mil foram incluídas.
Destaca-se ainda a regra de proteção, que ampara cerca de 2,68 milhões de famílias em abril. Instituída desde junho do ano anterior, essa regra permite que famílias cujos membros obtenham emprego e melhorem a renda continuem recebendo 50% do benefício por até dois anos, desde que cada integrante receba até meio salário mínimo.