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Páscoa deve movimentar R$ 3,4 bilhões na economia em 2024

De acordo com dados divulgados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), as estimativas para este ano apontam para um faturamento superior a R$ 3,4 bilhões, representando um aumento de 4,5% em relação ao ano anterior, quando foram registrados R$ 3,2 bilhões em vendas.

São Paulo desponta como o principal polo comercial para esta celebração, projetando-se que concentre 51% das vendas, com um volume esperado de R$ 945 milhões. 

Na sequência, figuram os estados de Minas Gerais, com R$ 352 milhões, e Rio de Janeiro, com R$ 243 milhões. A região Sul também se destaca, com R$ 194 milhões no Rio Grande do Sul, R$ 190 milhões no Paraná e R$ 159 milhões em Santa Catarina.

A páscoa para o varejo

José Roberto Tadros, presidente da CNC, destaca a importância da Páscoa para o varejo, ressaltando-a como um período de intensa atividade comercial e oportunidades de crescimento para o setor. 

Ele prevê um aumento significativo nas importações de chocolates, estimando um crescimento de 21,4%, e de bacalhau, com um impressionante aumento de 69,9% durante o período.

Aumento das vendas

Este ano marca o quarto aumento consecutivo nas vendas de Páscoa, o que se enquadra no contexto de recuperação do consumo pós-pandemia. Prevê-se que o montante financeiro gerado fique 15,4% acima do observado em 2019, totalizando R$ 2,98 bilhões naquela época.

Além do chocolate e do bacalhau, os produtos típicos da Páscoa devem registrar a menor variação de preço médio em quatro anos. 

A cesta de produtos está prevista para ficar 5,2% mais cara em comparação com o mesmo período de 2023, com destaque para o azeite de oliva, que pode apresentar um aumento de 45,7% em relação ao ano anterior.

“Os produtos e serviços característicos dessa época não devem ter uma alta variação de preço em relação ao ano passado, com exceção do azeite, que já se encontra mais caro nas prateleiras dos supermercados e pode registrar aumento de 45,7% em 2024”, destaca Fabio Bentes, economista responsável pela pesquisa.

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