O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) está fazendo a diferença na vida de muitos brasileiros desde 2021, com a implementação do Auxílio-Inclusão. Este novo benefício, destinado a idosos e pessoas com deficiência, foi criado para ajudar aqueles que conseguiram uma oportunidade de emprego e, com isso, perderam o direito ao Benefício de Prestação Continuada (BPC). O objetivo é facilitar a inclusão dessas pessoas no mercado de trabalho e garantir que elas não fiquem desamparadas financeiramente ao iniciar esta nova fase.
Quem se qualifica para receber o Auxílio-Inclusão?
O Auxílio-Inclusão é um suporte financeiro voltado para ex-beneficiários do BPC. Para ser elegível, a pessoa deve ter tido o BPC suspenso ou cessado nos últimos cinco anos devido à obtenção de um emprego formal. Algumas condições precisam ser atendidas para manter o novo auxílio, tais como:
- Ter um emprego com carteira assinada com renda de até dois salários mínimos por mês.
- Manter a inscrição atualizada no Cadastro Único.
- Continuar enquadrado no limite de renda familiar exigido pelo BPC, que é de no máximo 25% do salário mínimo por pessoa.
Como funciona o Auxílio-Inclusão?
O Auxílio-Inclusão fornece meio salário mínimo, o que atualmente corresponde a R$706,00. Essa quantia pode ser acumulada com o salário recebido pelo emprego formal, possibilitando que o beneficiário alcance até R$2.824 mensais. O suporte financeiro é essencial para que a inclusão no mercado de trabalho não signifique uma perda de qualidade de vida ou de segurança financeira.
Como solicitar o Auxílio-Inclusão?
Para solicitar o Auxílio-Inclusão, o interessado deve se dirigir ao INSS com os documentos necessários, como identidade, comprovante de residência, laudo médico (para pessoas com deficiência), entre outros pertinentes à condição do solicitante. O processo é relativamente simples e pode significar um grande alívio financeiro e uma melhor adaptação ao mercado de trabalho.
