Pilote de drone é a nova profissão que tem muita procura e poucos profissionais
No interior de São Paulo, a profissão de piloto de drone tem ganhado destaque, especialmente na pulverização de agrotóxicos em lavouras de cana-de-açúcar. Adrien Michelmann, de 26 anos, é um exemplo desse novo perfil profissional. Com três anos de experiência, ele descobriu a atividade por meio de vídeos na internet e decidiu se qualificar para atuar no mercado.
Embora não seja necessária uma formação universitária, quem deseja trabalhar na pulverização deve obter o Curso de Aplicação Aeroagrícola Remota (CAAR), reconhecido pelo Ministério da Agricultura. Além disso, é fundamental seguir as regulamentações da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e registrar o equipamento na ANAC.
O mercado para pilotos de drone é amplo, abrangendo setores como publicidade, segurança, engenharia e agricultura. Com o crescimento da demanda, muitos cursos têm surgido, variando entre R$ 500 e R$ 2.500, cobrindo desde aspectos técnicos até regulamentações.
Os salários também são atraentes. Profissionais que atuam em publicidade e eventos podem ganhar entre R$ 2.500 e R$ 4.000 mensais. Já aqueles nas áreas técnicas, como engenharia e agricultura, têm ganhos que variam de R$ 5.000 a R$ 8.000. Autônomos, dependendo do projeto, podem faturar mais de R$ 10.000.
Com o mercado em expansão, é essencial que novos pilotos busquem qualificação e equipamentos adequados. Paulino Filho, piloto de drone, enfatiza a importância de operar dentro da legalidade, já que a falta de treinamento pode trazer riscos significativos. A formação adequada é um passo crucial para atender a crescente demanda por profissionais qualificados nessa nova e promissora profissão.