Um dos planos de saúde tradicionais em São Paulo, a Coopus, chegou ao fim de forma abrupta, deixando seus milhares de clientes desamparados. A empresa, que atendia em 90 municípios paulistas, entrou em processo de falência sem comunicar previamente seus beneficiários.
Em março de 2019, a Agência Nacional de Saúde (ANS) suspendeu parcialmente a venda dos serviços da Coopus, citando problemas recorrentes de qualidade no atendimento, baseados em uma alta quantidade de reclamações. A empresa contestou os critérios da ANS, alegando um número significativamente menor de queixas.
No entanto, a situação se agravou quando a Coopus, agora operando como ‘Massa Falida’, falhou em informar seus clientes sobre o encerramento das operações e as opções para migração para outros planos de saúde sem carência, como exige a legislação.
Clientes frustrados relataram sua indignação em plataformas como o Reclame Aqui, onde criticaram a falta de transparência e suporte da empresa durante o processo de transição. Alguns se viram sem opções claras para continuarem cobertos, enquanto outros enfrentaram dificuldades para migrar para alternativas sugeridas.
Enquanto isso, no panorama nacional de planos de saúde, gigantes como Amil, Bradesco Saúde, Unimed e NotreDame Intermédica continuam a dominar o mercado, oferecendo cobertura para milhões de brasileiros.