O governo brasileiro anunciou uma proposta de aumento para o salário mínimo em 2025, para R$1.502,00, um aumento de 6,37% em relação ao valor atual. A medida, prevista no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) do próximo ano, tem gerado discussões e expectativas entre os brasileiros.
A proposta segue uma nova política de valorização do salário mínimo aprovada em 2023, que vincula o ajuste à inflação medida pelo Índice Nacional de Preços do Consumidor (INPC), somada à variação do Produto Interno Bruto (PIB) dos dois anos anteriores.
Além de afetar diretamente os trabalhadores, o reajuste do salário mínimo tem implicações em diversas áreas, como aposentadorias, pensões, auxílios e benefícios do INSS, bem como no abono salarial PIS/Pasep e nas contribuições previdenciárias de várias categorias.
No entanto, há preocupações com o impacto nas contas públicas, uma vez que os gastos relacionados ao salário mínimo representam uma parte substancial do Orçamento federal. A possível pressão adicional sobre as despesas preocupa, especialmente em um momento em que o governo busca atingir uma meta fiscal de déficit zero.
A mudança na política fiscal, com a transição de uma promessa de superávit de 0,5% para um déficit zero, reflete um ajuste nas prioridades do governo. Espera-se que o novo marco fiscal, que estabelece limites para as despesas e metas para o resultado primário, promova uma gestão mais equilibrada das finanças públicas.