Para os brasileiros curiosos sobre investimentos na Europa e se perguntam sobre a eficácia da poupança como forma de aplicação financeira no continente, o economista e professor da Faculdade do Comércio, Denis Medina, afirma que a poupança na União Europeia, conhecida como “saving accounts”, são o equivalente local à nossa poupança nacional.
Isso quer dizer que, as “saving accounts” em termos de rendimento, oferecem uma rentabilidade modesta, variando de 0% a 2% ao ano, com uma média em torno de 1%. Porém, com a inflação recentemente oscilando entre 4% e 8% ao ano na região, o rendimento efetivo se torna negativo, minando o poder de compra ao longo do tempo.
Variações nas instituições financeiras
Embora as taxas de rendimento costumam ser uniformes entre os países da União Europeia, há variações significativas entre as instituições financeiras. Bancos digitais e fintechs, que possuem estruturas operacionais menores, frequentemente oferecem rendimentos pouco superiores, chegando a 1,5% ao ano.
Em comparativo com o Brasil, onde os investidores estão acostumados a taxas mensais, a abordagem europeia se torna mais conservadora, focando em retornos anuais. Desse modo, os investimentos alternativos de renda fixa na Europa, como certificado de depósito e depósitos a prazo, oferecem retornos similares de 1% e 2% ao longo do ano.
Outras alternativas de investimento
Para os investidores que buscam alternativas mais robustas, investimentos em imóveis, fundos de investimento diversificados e até mesmo o mercado de ações, são opções exploráveis na Europa.
Fundos de aposentadoria privados, associados a entidades específicas como sindicatos e conselhos profissionais, também são populares como formas de poupança de longo prazo, oferecendo potencial de retorno mais atrativo que a poupança tradicional.