Previsão terrível: Clima quente de 2024 é fichinha perto do calor de 2025
As condições climáticas extremas deste ano podem ser apenas o começo de um cenário ainda mais devastador previsto para 2025. Segundo o especialista em agricultura e clima, Shawn Hackett, o clima extremo deste ano está prestes a piorar, trazendo inundações mais intensas e secas prolongadas que afetarão negativamente colheitas, negócios e a economia global.
Hackett, em seu Hackett Money Flow Report, aponta que a situação climática já adversa deste ano pode ser um prenúncio de eventos ainda mais severos no próximo. Nos EUA, áreas como San Diego, Carolina do Sul, Nova York e Texas enfrentaram enchentes significativas, enquanto o problema se estendeu globalmente a países como Brasil, Paquistão, Emirados Árabes Unidos e Reino Unido.
Além das enchentes, a crise climática também se manifesta em calor extremo e secas. Regiões como África, o Sul da Europa e partes da América Latina estão lidando com temperaturas anormais e falta de água. Este quadro é amplificado por dois fatores principais, segundo Hackett.
O primeiro é o Grande Ciclo Solar Mínimo, caracterizado pela diminuição das manchas solares, o que intensifica as variações climáticas extremas. O segundo fator é a erupção de Tonga em 2022, que lançou uma quantidade recorde de vapor d’água na estratosfera, exacerbando as condições de calor e inundações.
Além disso, o ciclo de Gleissberg, que se refere a ciclos solares de 11 anos, está atingindo um período de baixas contagens de manchas solares. Isso é comparável aos anos 1930, quando os extremos climáticos foram notoriamente severos.
A previsão de Hackett sugere que os padrões climáticos extremos continuarão a se intensificar, potencialmente prejudicando gravemente as colheitas e exacerbando problemas já existentes, como as inundações no Brasil e as temperaturas extremas na Rússia Ocidental. Com dois anos pela frente antes de uma possível normalização, a preparação para um futuro climático desafiador é essencial.