Primeiro passo para montar a reserva de emergência
Para garantir estabilidade financeira diante de imprevistos, especialistas ressaltam a importância da reserva de emergência como o primeiro passo para uma vida financeira mais segura. Trata-se de um montante reservado para momentos inesperados, proporcionando uma rede de segurança em situações como consertos inesperados, desemprego ou gastos médicos não planejados.
Especialistas em finanças pessoais recomendam que a reserva de emergência cubra pelo menos seis meses de despesas mensais. Para calcular esse valor, é essencial considerar não a renda total, mas sim os gastos médios mensais. Por exemplo, alguém com uma renda de R$5.000, mas despesas mensais de R$3.000, deveria ter uma reserva de R$18.000 para cobrir seis meses.
É importante ressaltar que não é necessário ter essa quantia de forma imediata. A formação da reserva pode ser gradual, com depósitos mensais, e mesmo se parte dela for usada, o objetivo é sempre reconstituí-la.
Para garantir que esse montante não perca valor diante da inflação, é essencial investi-lo adequadamente. Nesse sentido, opções como Tesouro Selic, CDB e RDB são recomendadas. O Tesouro Selic é considerado um investimento seguro em renda fixa, com liquidez diária. Já os CDBs e RDBs devem oferecer liquidez diária e uma remuneração equivalente a pelo menos 100% do CDI.
Além disso, tanto CDBs quanto RDBs contam com a segurança do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que protege o investidor em até R$250.000 por CPF e instituição financeira.
Construir a reserva de emergência é essencial para quem deseja investir com segurança e ter um colchão financeiro em momentos de instabilidade. Essa medida oferece tranquilidade e é um alicerce sólido para a construção de uma saúde financeira mais robusta e prevenida.