PVC solta quentinha sobre novos donos do Vasco; Não vai ser a Crefisa
A recente reviravolta nos investimentos do Vasco trouxe à tona uma série de incertezas e questionamentos sobre o futuro do clube sob a gestão dos novos donos da SAF. Em meio a um acordo inicial que prometia injeção de capital significativa, a 777 Partners viu-se agora em uma posição desfavorável, perdendo parte substancial de suas ações para o Vasco associativo.
Em 2022, o otimismo era alto com um acordo de compra que previa aportes progressivos totalizando R$ 700 milhões em troca de 70% das ações da SAF do Vasco. No entanto, a realidade se mostrou diferente, com apenas R$ 310 milhões aportados até o momento, resultando na compra de apenas 31% das ações. As ações restantes deveriam ser adquiridas com os aportes programados para os próximos anos.
A decisão que abalou as estruturas do clube surgiu com base em questionamentos sobre a capacidade de investimento da 777 Partners, levando à perda dos 39% das ações planejadas para os próximos anos. Com o controle majoritário da SAF agora nas mãos do Vasco associativo, a situação financeira e administrativa do clube ganha contornos de incerteza e instabilidade.
Os torcedores e envolvidos no universo vascaíno aguardam ansiosos por esclarecimentos e definições sobre o novo cenário acionário, cientes de que a reviravolta nos investimentos pode impactar diretamente o rumo do clube nos próximos anos. A transparência e a prestação de contas tornam-se ainda mais cruciais neste momento delicado, em que a confiança no planejamento e na gestão do Vasco estão em xeque.