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Quais os perigos de investir na renda fixa?

Investir na renda fixa é frequentemente considerado um porto seguro no mundo dos investimentos, mas navegar por essas águas aparentemente tranquilas exige uma bússola e precaução. A renda fixa, conhecida por sua estabilidade em relação à renda variável, oferece uma promessa de retorno consistente ao final do prazo. Contudo, por trás dessa aparência de segurança, há nuances e considerações essenciais que podem representar riscos potenciais.

Um dos principais atrativos da renda fixa é sua menor volatilidade, mas mesmo nesse cenário mais estável, existem áreas sombreadas a serem exploradas. A taxa Selic, por exemplo, é um termômetro importante: nos últimos anos, passou por mudanças consideráveis e, hoje, está em 12,25%, com projeções de possíveis alterações pelo Copom. Especialistas vislumbram oportunidades em investimentos ligados a juros, reforçando a relevância da renda fixa na carteira de investidores.

Porém, a segurança aparente da renda fixa requer cautela e conhecimento. Há cuidados a serem observados para evitar armadilhas:

Primeiramente, busque agentes devidamente autorizados, sejam instituições financeiras, corretoras ou assessores de investimentos. A regularização dos títulos também é um ponto-chave: títulos como CDBs, LCIs e LCAs devem ser emitidos por bancos autorizados pelo Banco Central, enquanto empresas precisam da autorização da CVM para emissões de crédito privado.

Avaliar o risco de crédito por meio do rating de agências renomadas, como Moody’s, Standard & Poor’s e Fitch, é uma prática essencial. Além disso, considerar a garantia dos investimentos é crucial: títulos emitidos por bancos são cobertos pelo FGC, oferecendo proteção de até R$250 mil por CPF/CNPJ.

A liquidez e o prazo dos títulos devem ser ponderados. Embora prazos maiores e menor liquidez possam render mais, é necessário estar ciente de que o capital ficará investido até o vencimento, sem a opção de resgate antecipado.

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