Quanto custa uma tornozeleira eletrônica usada por criminosos?
Após os protestos ocorridos em 8 de janeiro, os participantes que foram liberados sob fiança estão sob monitoramento, enfrentando acusações de incitação ao crime e associação criminosa. No Distrito Federal, onde cada tornozeleira eletrônica custa R$ 211,10 mensais, o monitoramento desses indivíduos totalizará R$ 234,7 mil por mês e R$ 2,8 milhões por ano.
O Centro de Detenção Provisória II abriga 208 homens, enquanto a Penitenciária Feminina do DF detém 86 mulheres, todos relacionados aos eventos de 8 de janeiro. Com um custo médio mensal de R$ 2.450 por detento, as despesas incluem alimentação, segurança, transporte e cuidados médicos.
Monitoramento para golpistas
Após os distúrbios em Brasília, 1.406 pessoas foram presas, mas o ministro Alexandre de Moraes concedeu liberdade a 1.112 delas, sujeitas ao uso de tornozeleiras eletrônicas.
Essa medida visa garantir o cumprimento das determinações judiciais enquanto aguardam julgamento.
Os indivíduos liberados estão sujeitos a várias restrições, incluindo recolhimento domiciliar noturno, proibição de viagens e uso de redes sociais, sob risco de reincidência na detenção.
O monitoramento 24 horas por dia é realizado pela Secretaria de Administração Penitenciária do DF, que monitora as movimentações e violações por meio das tornozeleiras eletrônicas e outras tecnologias.