Recentemente, o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) anunciou alterações significativas no Bolsa Família, que provocou dúvidas e preocupações, especialmente para os cidadãos que moram sozinhos. Apesar de a exclusão automática não ser uma norma, as novas diretrizes estão mais rigorosas, seguidas de um pente-fino que podem afetar a elegibilidade de beneficiários unipessoais.
Dessa forma, uma das principais mudanças é a introdução de um limite municipal para o número de famílias unipessoais no programa. Cada município terá um percentual máximo de beneficiários unipessoais, determinado em relação ao total de participantes do programa. Essa medida visa evitar que o benefício seja concentrado desproporcionalmente em um único tipo de família.
O governo também intensificou a verificação dos cadastros, buscando identificar irregularidades, como membros da mesma família que se cadastram separadamente para acumular benefícios. Esse pente-fino mais rigoroso é uma tentativa de garantir que os recursos do programa sejam direcionados a quem realmente precisa.
Atualize seu cadastro
Entre os que podem ser excluídos do Bolsa Família estão famílias unipessoais com cadastros irregulares ou com informações incompletas no Cadastro Único. Além disso, pessoas que moram sozinhas e têm renda per capita superior a meio salário mínimo (R$ 660 em 2024) também não se enquadram mais nos critérios do programa.
No entanto, famílias unipessoais em situação de vulnerabilidade, que comprovadamente vivem em condições de pobreza ou extrema pobreza, continuarão a ter direito ao benefício, desde que atendam aos demais requisitos do programa.
Para evitar o bloqueio do Bolsa Família, é essencial que os beneficiários mantenham seus dados atualizados no Cadastro Único. Em caso de dúvidas ou dificuldades, recomenda-se procurar o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) do município para obter orientação e suporte.