Beneficiários do Bolsa Família podem receber R$900 neste mês, devido a novas regras estabelecidas pelo Ministério do Desenvolvimento Social. O acréscimo, impulsionado por adicionais como o Benefício da Primeira Infância, pode ultrapassar os R$900 em casos específicos de composição familiar. As atualizações no Cadastro Único e limites de renda são requisitos para a continuidade do benefício.
Um dos fatores determinantes para o aumento é o chamado Benefício da Primeira Infância, um adicional de R$150 destinado às famílias com crianças na faixa etária de até seis anos. Por exemplo, se uma família possui duas crianças dentro dessa faixa etária, o adicional será de R$300, totalizando, assim, R$900 no Bolsa Família.
Além disso, outras variáveis entram em jogo para aumentar o valor do benefício. Por exemplo, famílias com gestantes ou membros entre 7 e 18 anos recebem um acréscimo de R$50 no benefício. Em cenários específicos, como a inclusão de sete pessoas no grupo familiar contemplado, o valor do benefício pode ultrapassar os R$900, chegando a R$994, conforme a determinação do MDS.
Entretanto, para continuar recebendo o Bolsa Família mensalmente, é crucial seguir algumas regras estabelecidas. O Cadastro Único deve ser atualizado a cada dois anos ou quando solicitado pelo MDS. Além disso, a renda per capita mensal não deve ultrapassar R$218, embora em casos de emprego, a renda possa chegar a meio salário mínimo, resultando na inclusão do grupo na regra de proteção, com o recebimento de metade do valor do Bolsa Família por 24 meses.