O INSS divulgou as informações sobre quem deve realizar a prova de vida em janeiro, um procedimento essencial para garantir o pagamento contínuo de aposentadorias, pensões e outros benefícios previdenciários.
Antes, os segurados precisavam comparecer presencialmente a agências bancárias, mas desde janeiro de 2023, o INSS adotou um novo modelo, deixando o governo responsável pela comprovação por meio do cruzamento de dados.
As pessoas que devem realizar a prova de vida incluem aquelas que se enquadram em algumas situações específicas, tais como:
- Acesso ao aplicativo Meu INSS com o selo ouro;
- Contratação de empréstimo consignado com biometria;
- Atendimento presencial nas agências do INSS;
- Realização de perícia médica;
- Atendimento no sistema público de saúde ou na rede conveniada;
- Vacinação;
- Cadastro ou recadastramento nos órgãos de trânsito ou segurança pública;
- Atualizações no CadÚnico;
- Emissão ou renovação de passaporte, carteira de identidade e outros documentos;
- Recebimento do pagamento de benefício com biometria na rede bancária, entre outros.
O INSS realizará a busca desses dados em fontes próprias, bancos e outras instituições públicas, reunindo evidências de que o segurado continua vivo. O prazo para conclusão desse processo é de até dez meses, a contar do aniversário do segurado.
Caso os dados reunidos não sejam suficientes, o beneficiário será notificado para realizar ações específicas em até 60 dias.
É importante destacar que, caso o aposentado não cumpra a orientação, o INSS tomará medidas adicionais. Um servidor será enviado para fazer uma visita ao endereço cadastrado.
Se o beneficiário não for encontrado, os pagamentos serão bloqueados por 30 dias, durante os quais ainda é possível realizar a prova de vida de maneira tradicional em uma agência bancária.
Se a comprovação não for feita nesse período, o benefício será suspenso por mais 30 dias e, após seis meses sem a devida comprovação, será cancelado definitivamente.