A Serasa revelou que mais da metade dos consumidores em sua base de dados possuem três ou mais cartões de crédito, sendo que expressivos 61% desses cartões são utilizados em compras parceladas.
O produto tornou-se uma presença constante na rotina financeira dos brasileiros, mas também se tornou alvo frequente de criminosos.
Em uma tentativa de aumentar a proteção em casos de perda, furto ou roubo, alguns titulares têm adotado uma prática comum: riscar o código de segurança na parte de trás do cartão, tornando-o ilegível. No entanto, essa medida preventiva demanda certos cuidados.
O que é CVV?
O código de verificação, conhecido por siglas como CVV, CVC, CVN e CSC, é composto por três ou quatro dígitos e está localizado na parte de trás da maioria dos cartões de crédito ou débito, embora em alguns modelos possa ser encontrado na frente ou até mesmo não ser impresso.
Essa sequência numérica tem a finalidade de autenticar operações online, substituindo a senha em compras pela internet, diferentemente das transações físicas que requerem a inserção da senha convencional ou o uso da tecnologia de aproximação.
Os números do CVV são escolhidos aleatoriamente e, quando combinados com as demais informações do cartão, formam uma combinação única projetada para proteger o cliente contra fraudes.
Posso rasurar o CVV?
A prática de rasurar o CVV é comum entre consumidores que buscam aumentar a segurança de seus cartões. Contudo, é importante ressaltar que, dependendo da frequência de uso, o CVV pode se apagar ao longo do tempo, já que não é impresso em relevo como os demais dados.
Apesar de os bancos e operadoras de cartão de crédito não proibirem essa prática, é necessário atenção ao local escolhido para anotar as informações. Especialistas recomendam evitar anotar a sequência em locais de fácil acesso, como blocos de notas do celular ou papéis armazenados na carteira.
Uma alternativa sugerida é o uso de cartões virtuais em compras online, pois cada transação é protegida por um código diferente, que pode ser consultado no aplicativo do banco. Além disso, a facilidade de bloqueio a qualquer momento reduz as chances de prejuízo em casos de perda ou roubo.