Considerado um dos maiores pilotos brasileiros da história da Fórmula 1 após Ayrton Senna, Rubens Barrichello revelou uma curiosidade marcante de sua carreira. Em 1995, enquanto corria pela equipe Jordan, enfrentou dificuldades financeiras com o não recebimento de parte de seu salário. Como alternativa ao pagamento em dinheiro, a equipe ofereceu a ele o carro utilizado na temporada anterior, de 1994.
Barrichello, em entrevista ao jornal “Estadão”, recordou que o modelo da Jordan de 1994, que ele pilotou em sua estreia na categoria máxima do automobilismo, foi entregue como forma de compensação financeira. A equipe, já enfrentando problemas econômicos na época, não pôde cumprir integralmente com suas obrigações salariais.
O piloto brasileiro demonstrou gratidão pelo gesto incomum, destacando que o carro tem um significado especial não apenas por seu valor histórico, mas também por seu desempenho em pista. Mesmo com um motor que não rivalizava com os dos concorrentes em potência, Barrichello afirmou que o carro se destacava pelo equilíbrio proporcionado, uma característica crucial nas competições da Fórmula 1.
Sid Mosca, responsável pela pintura do capacete de Barrichello e figura importante em sua carreira, também foi mencionado pelo piloto. O carro de 1994 permanece em sua oficina, onde é visitado por muitos admiradores do esporte a motor.