O Benefício de Prestação Continuada ou BPC está oferecendo uma nova oportunidade de renda para seus beneficiários, podendo resultar em um pagamento mensal total de R$ 2.118. Esse valor é composto pela soma do BPC e do Auxílio-Inclusão, um adicional criado para apoiar aqueles que entram no mercado de trabalho.
O BPC, que atualmente paga R$ 1.412 por mês, pode ser complementado com o Auxílio-Inclusão. Introduzido em 2021, esse auxílio oferece 50% do salário mínimo, totalizando R$ 706. Dessa forma, ao combinar o BPC com o Auxílio-Inclusão, os beneficiários podem alcançar o total de R$ 2.118 mensais.
A implementação do Auxílio-Inclusão foi uma resposta às críticas sobre a suspensão do BPC para aqueles que conseguiam emprego remunerado. Agora, os beneficiários podem continuar recebendo o BPC e, ao mesmo tempo, receber o Auxílio-Inclusão, sem perder o benefício ao iniciar um novo trabalho.
Para ter acesso ao Auxílio-Inclusão, os interessados devem atender aos seguintes requisitos:
- Ter deficiência em grau moderado ou grave.
- Estar recebendo o BPC e ter um emprego com salário de até dois salários mínimos.
- Ter tido o BPC suspenso por entrar no mercado de trabalho (com salário de até dois salários mínimos) nos últimos cinco anos.
- Possuir uma renda familiar por pessoa igual ou menor que um quarto do salário mínimo.
- Ter o CPF regular e o CadÚnico atualizado.
O BPC, um auxílio assistencial do INSS, não exige contribuições e segue o calendário de pagamentos do INSS, dividido conforme o último número do Cartão do Benefício. Contudo, os beneficiários não têm direito ao 13º salário.
Com essas mudanças, o governo visa garantir uma maior estabilidade financeira para pessoas com deficiência, incentivando a inserção no mercado de trabalho sem comprometer a assistência financeira essencial.