Saque-aniversário do FGTS pode não ser uma boa ideia por este motivo
Desde sua implementação pela Caixa Econômica Federal em 2019, o saque-aniversário do FGTS tem proporcionado aos trabalhadores brasileiros uma nova modalidade de acesso aos seus fundos. Esta opção permite que anualmente uma parcela do saldo do FGTS seja retirada, baseada em faixas de alíquotas que variam conforme o valor acumulado na conta.
Os benefícios são claros: trabalhadores podem utilizar parte do saldo anualmente, mantendo o direito à multa rescisória de 40% em casos de demissão sem justa causa.
No entanto, a decisão de aderir ao saque-aniversário requer uma cuidadosa avaliação das suas consequências financeiras.
Por que não adotar o saque-aniversário?
Uma das principais desvantagens é a impossibilidade de resgatar o valor total do FGTS em caso de demissão sem justa causa, a menos que se cumpra uma carência de dois anos. Isso pode limitar a flexibilidade financeira dos trabalhadores em momentos de necessidade urgente.
Para 2024, a Caixa Econômica Federal já divulgou o calendário de saques e as alíquotas aplicáveis, que variam de 5% a 50% do saldo, dependendo da faixa em que se encontra o valor acumulado.
É essencial que os trabalhadores consultem seus saldos e as alíquotas correspondentes para planejar seus saques de forma estratégica.
Situação financeira
Antes de optar pelo saque-aniversário, é crucial considerar sua situação financeira pessoal, necessidades futuras e o impacto de longo prazo dessa decisão.
Embora ofereça acesso anual a uma parte dos recursos do FGTS, pode comprometer a segurança financeira em cenários de demissão inesperada.