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Shein poderá atuar na Bolsa de Valores

A renomada varejista chinesa Shein está se preparando para dar um passo significativo no cenário financeiro global, com planos de lançar sua oferta pública inicial (IPO) na Bolsa de Valores dos Estados Unidos no próximo ano. 

Avaliações indicam que a empresa pode atingir um valor de mercado em torno de US$ 90 bilhões, com perspectivas de crescimento impulsionadas por sua estratégia de popularização da marca.

Atualmente sediada em Cingapura, a Shein conta com o respaldo e assessoria de alguns dos maiores bancos do mundo, destacando-se a presença estratégica de instituições como Goldman Sachs, JPMorgan e Morgan Stanley por trás de seus movimentos financeiros.

O impacto na indústria da moda e na economia chinesa

A possível entrada da Shein na Bolsa de Valores dos EUA representa um marco histórico para a indústria da moda online, sendo projetada como a maior oferta pública inicial desde a DIDI Global em 2021. Além disso, esse movimento carrega um simbolismo relevante para a economia chinesa.

A eventual abertura de capital da Shein marcaria a primeira vez que uma empresa varejista de moda online chinesa se aventura na Bolsa de Valores norte-americana.

Antecipa-se que o impacto desse passo no cenário competitivo do setor seja notável, possivelmente desafiando marcas já consolidadas, como Zara e H&M.

Ascensão da Shein

A notoriedade da Shein não foi sempre associada à sua incursão planejada na Wall Street. A empresa alcançou destaque ao abraçar a tendência do “fast fashion”, conquistando clientes com sua plataforma online que oferece roupas a preços acessíveis e mantém estoques atualizados com as últimas tendências.

Esse modelo de negócios permitiu à empresa chinesa ultrapassar rivais consolidadas no setor, desbancando até mesmo marcas como Zara e H&M. 

Contudo, a Shein não está isenta de polêmicas, sendo recentemente alvo de investigações relacionadas às condições de trabalho em fábricas associadas à marca.

Algumas dessas preocupações, que contrariam a estreia planejada na Bolsa de Valores, incluem o uso de algodão proveniente de uma região da China conhecida por práticas de trabalho forçado, bem como questões ambientais associadas ao modelo de “fast fashion”. 

Em geral, esse modelo é notório por explorar a mão de obra, proporcionando condições de trabalho precárias aos funcionários.

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