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Situação muda na Antártida e vegetação começa a tomar espaço do gelo

Pesquisadores recentemente criaram o primeiro mapa continental de vida vegetal da Antártida, revelando um aumento significativo na vegetação devido às mudanças climáticas. O estudo, publicado na revista Nature Geosciences, identificou quase 45 quilômetros quadrados de vegetação na região, com cerca de 80% dessa área concentrada na Península Antártica e ilhas adjacentes.

O mapeamento foi realizado com dados de satélite fornecidos pela Agência Espacial Europeia (ESA) e por meio de estudos de campo realizados durante várias temporadas de verão. Essa vegetação representa apenas 0,12% da área total livre de gelo do continente, mas o crescimento acelerado é motivo de preocupação para os cientistas.

A colonização vegetal na Antártida ocorre em etapas. Algas e cianobactérias pioneiras estabelecem uma base para liquenes e musgos, permitindo que plantas maiores se desenvolvam. Com o aumento das temperaturas, esse processo está sendo facilitado. As duas espécies de plantas vasculares nativas da região, capim-cabelo antártico e erva-pérola antártica, têm se tornado mais comuns nos últimos anos. Além disso, mais de 100 espécies de plantas invasoras, como a grama comum, chegaram ao continente e estão se espalhando rapidamente pela Península Antártica.

A expansão dessas plantas invasoras pode causar desequilíbrios ambientais significativos, tornando a situação ainda mais alarmante. O estudo destaca a necessidade urgente de monitoramento contínuo e pesquisa para entender melhor os impactos dessas mudanças nos ecossistemas antárticos.

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