O Jeep Avenger, SUV compacto considerado o sucessor do Renegade, está em estudo para chegar ao mercado brasileiro, prometendo aquecer a concorrência com modelos como Fiat Pulse, Volkswagen T-Cross, Nissan Kicks e Chevrolet Tracker. Projetado na Itália e construído na Polônia sobre a plataforma francesa CMP-2, o Avenger destaca-se pelo design moderno e dimensões compactas, ideais para o ambiente urbano.
Com 4,08 metros de comprimento, 1,78 metro de largura, 1,53 metro de altura e 2,56 metros de entre-eixos, o Avenger é ligeiramente menor que o Renegade, mas oferece um porta-malas de 380 litros, garantindo mais espaço para bagagens. O design do Avenger é minimalista, com um interior que apresenta um painel de instrumentos e sistema multimídia com telas digitais de 10,25 polegadas, acabamento em duas cores e poucos botões físicos, proporcionando uma experiência de condução intuitiva e moderna.
Na Europa, o Avenger está disponível em versões elétrica, híbrida (4xe) e a combustão. No Brasil, a Stellantis planeja uma estratégia diferente, utilizando a plataforma Bio-Hybrid, classificada como um micro-híbrido. Os motores escolhidos para o mercado brasileiro são o 1.0 turbo e o 1.3 turbo da Stellantis, sendo este último um híbrido pleno (e-DCT), similar ao utilizado no Jeep Compass. Essa configuração pode tornar o Avenger o primeiro híbrido flex da Stellantis produzido no Brasil.
No entanto, o Avenger enfrenta desafios. A adaptação das linhas de montagem e a construção do modelo podem elevar os custos, aproximando os preços aos do Renegade. Além disso, a importação da Europa não é viável devido aos custos adicionais e à necessidade de conversão do câmbio.
Apesar dos obstáculos, o Jeep Avenger tem potencial para conquistar o mercado brasileiro com seu design atraente, dimensões ideais e opções de motorização inovadoras. Resta aguardar as decisões da Stellantis para que o Avenger em breve esteja nas ruas do Brasil.